Climatizar com o ar condicionado central

Se pensarmos na lógica por trás do funcionamento do ar condicionado central é simples compreender o seu funcionamento. Na realidade, trata-se de um sistema multi-split. Existe uma central de ar, com apenas uma unidade exterior (condensadora) e várias unidades interiores (evaporadoras). A diferença está na ligação entre estes dois polos. A mais comum é através de um sistema VRF.

O que é o sistema VRF?

Em tradução livre, estamos a falar de um sistema de “Fluxo de Gás Refrigerante Variável”, do inglês “Variable Refrigerant Flow”. O que acontece é a variação do fluxo do gás refrigerante, distribuindo o ar de acordo com a capacidade que é solicitada por cada evaporadora (unidade interior). Tal como referimos acima, descrevemos um sistema multi-split mas de elevada potência, com uma unidade condensadora (exterior) muito robusta que pode ser ligada a diversas unidades interiores de uma forma independente, podendo chegar a 64 máquinas.

Não há dúvidas de que o sistema VRF utilizado pelo ar condicionado central é uma solução adequada quando há uma necessidade de grande capacidade e potência, sem esquecer a necessidade de economia. É uma solução versátil e silenciosa para manter uma empresa ou mesmo uma residência (caso haja necessidade de um sistema deste porte) sempre climatizada, de uma maneira bastante eficiente.

O que é o gás refrigerante?

O gás refrigerante, concentrado no circuito de serpentinas do ar condicionado, por exemplo, é o responsável pela reversão do estado físico (gasoso ou líquido) no ciclo de refrigeração. Para além disso, ajuda a absorver o calor do ambiente interno, transportando-o por todo o sistema e conduzindo-o até às saídas de ar da unidade exterior, por onde será libertado.

Como tem sido comum ler nos artigos deste blog, atualmente, há uma preocupação ecológica cada vez maior em todas as partes integrantes do processo de climatização dos ambientes. O tipo de gás refrigerante é muito importante no contexto da ecologia.

Existem muitos tipos de gases refrigerantes, todavia uma boa parte ainda contém CFC (clorofluorcarbono), uma substância tóxica para o ser humano e que destrói a camada de ozono.

Organizações e governos de muitos países começaram a agir para desacelerar a produção de substâncias tóxicas, inflamáveis e nocivas à natureza. Dessa forma, muitos gases e poluentes foram repensados e surgiram novas possibilidades em conformidade com a consciência ecológica. Primeiro o R410A e agora o R32 segue as diretivas ecológicas: baixo nível de toxicidade, não inflamável, não danifica a camada de ozono, mantendo excelentes propriedades termodinâmicas.

E a instalação do sistema VRF?

A instalação do sistema VRF, à semelhança de outros sistemas, segue critérios rigorosos de qualidade e deve ser da responsabilidade de uma equipa de técnicos credenciados. Damos-lhe alguns passos no processo de instalação:

– Armazenamento das tubagens em local livre de humidade em cavaletes (devem estar tamponadas).

– Teste de estanqueidade.

– Carga de refrigerante.

– Ligações elétricas de comando.

Ainda ficou com dúvidas sobre o ar condicionado central? Não se preocupe porque a equipa de suporte da Megaclima pode ajudá-lo! Pode ligar-nos para o número 219 253 300 (chamada com custo para a rede fixa nacional) ou enviar-nos um email para geral@megaclima.pt .